segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O prioritário aprimoramento da educação

A educação no Brasil é uma questão primordial e deve passar por uma reformulação urgente. As escolas, em especial as públicas, não estão preparadas para receber crianças e adolescentes da tão comentada geração Y.
Faz tempo que os alunos, desde o ensino fundamental até o ensino médio, perderam o interesse pela escola, e isso se deve à desatualização de conteúdos e à falta de motivação dos professores, não preparados para atuar de maneira inovadora.
O país sabe que a educação é a base para o seu desenvolvimento. Mas de que adianta identificar os problemas, se nada é feito para que a situação mude? Como as escolas vão se tornar menos monótonas para os alunos se os professores não recebem capacitação adequada? Antes de qualquer mudança, é preciso investir em profissionais da educação, para que os mesmos tenham condições de conduzir uma boa aula. Sendo assim, a partir do momento em que esse impasse for solucionado, ou no mínimo amenizado, será possível projetar novas maneiras de ensinar, e ensinar bem.
Os estudantes precisam sair do ensino médio preparados para encarar os desafios que vão encontrar em suas vidas, seja no ensino superior, seja no mercado de trabalho. Essa preparação se refere a conhecimentos de interpretação, raciocínio e o principal, eles precisam estar atualizados sobre o que está acontecendo no mundo que os cerca. Um exemplo claro, mas que ainda peca pela falta de organização de quem o promove, é o Enem. A prova, apesar de cansativa, linca conteúdo de ensino médio com acontecimentos atuais. Essa sim é uma maneira de fazer com que os alunos se interessem pelas disciplinas.
Em síntese, as escolas brasileiras precisam receber recursos do governo para começar a investir nas suas mais preciosas armas, os professores. A partir do momento em que houver diálogos sensatos entre mestres e alunos, a educação, além de mais atraente, se tornará enfim o que tantos críticos e pesquisadores atestam – base para o crescimento em todos os aspectos do Brasil.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Memórias de um passado

A escritora de 39 anos Letícia Wierzchowski é gaúcha natural de Porto Alegre, e estreou na literatura com o romance Um anjo e o resto de nós. A autora também escreve livros infanto-juvenis como o Dragão de Wawel. Até agora o obra de mais sucesso da gaúcha foi A casa das Sete Mulheres, adaptado pela Rede Globo numa minissérie de 50 capítulos que foi ao ar no ano de 2003 e reexibida em 2006.
Em 2010 a escritora finalizou a obra chamada Os Getka, romance que conta a história de duas famílias polonesas e que tem como protagonista um escritor que beira os seus 40 anos, chamado Andrzej.
A história se passa em dois tempos: o presente do narrador, e as lembranças de sua infância. Todos os verões a família polonesa percorria quilômetros com seu Ford por uma estrada deserta, até chegarem ao destino desejado, a famosa casa azul, onde dividiam o veraneio com os Getka. Andrzej esperava ansiosamente todo o ano até chegar a estação mais quente, para poder encontrar a filha de Josef e Danya Getka, a bonita e destemida Lilya.
Durante a temporada que passavam juntos, Andrzej e Lylia aprontavam peripécias, desde escutar conversas inapropriadas até bolar planos para humilhar um vizinho, do qual não simpatizavam. Os dois mantinham uma amizade viva e à medida que o tempo passava, o garoto percebia que a convivência com aquela corajosa menina se tornara essencial para a sua vida.
O livro é uma ponte de lembranças do passado e consequências do presente; prova disso é a história da judia Danya Getka, que não consegue se livrar das cicatrizes nela deixadas pela Segunda Guerra Mundial.
Entre pesadelos e pensamentos assustadores, a judia entra em depressão e não consegue suportar a dor das recordações de um passado traumático. Danya decide então por um fim na própria vida e comete suicídio.
* Acadêmica de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Unisc. natany_borges@hotmail.com
Depois dessa tragédia as famílias nunca mais foram as mesmas. Não havia mais verões na casa azul e os laços de amizade entre Andrzej e Lylia se afastavam gradativamente.
O tempo passa, e é chegada a hora de tomar decisões. Andrzej se casa com Isabella , uma moça bonita e racional, já Lylia engravida e acaba por entrar em um relacionamento forçado e inesperado. Entretanto, o que Andrzej não imaginava, é que depois de pouco tempo juntos, sua esposa decide terminar o casamento, e alega o fato dele ser um fracasso como esposo.
O protagonista então se perde nas memórias da antiga história vivida com Lylia e deseja procurar o seu grande amor.
Lylia e Andrzej se encontram e a mulher bonita, mas de olhos tristes desabafa ao velho parceiro o seu descontento com a vida, e principalmente com o casamento.
A vontade dos amigos ultrapassa as barreiras da razão e eles acabam por manter um relacionamento extra- conjugal.
O que não pode ser perdurado antes por razões que a vida impôs, o casal desfruta agora de maneira escondida, porém intensa. Contudo, por mais que fosse possível sentir Lylia como sempre foi o desejo de Andrezj, ele sabia que o destino de suas vidas estava fadado a conviver uma conturbada história.
Os getka é um livro intenso e de grandes surpresas. A autora consegue colocar a tona de forma simples e instigante, sentimentos de um homem que deseja apenas ser feliz no amor. A cada página lida, o leitor compreende que a vida dos personagens vai além dos verões e que a realidade que está inserida no contexto pode ser mais dura do que se imagina. O desfecho dessa história conturbada talvez pode inesperada para o leitor, todavia vale a pena mergulhar na narração emocionante feita por Letícia Wierckovski.
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Da euforia ao desespero

Da euforia ao desespero

Quando vi que o tema do programa A liga do dia 21/06 ia ser sobre o craque, droga simples, fácil e barata, que destrói personalidade e a saúde do viciado, decidi assistir para tentar entender este mundo tão distante do nosso.
A angústia tomou conta de mim, a cada bloco que passava. A realidade que ali persiste é muito mais sombria do que qualquer pessoa do nosso convívio social possa imaginar.
Rafael Bastos, repórter do programa, acompanhou o dia de um morador de rua viciado em craque.
O homem, como era de se esperar vive para a droga, dorme em condições precárias, come pouco, ou melhor, quase nada, e consegue dinheiro devido aos serviços que faz como desenhista para a comunidade do seu bairro.
É... o cara tem talento, e aproveita esse dom, para sustentar o seu vício.
Agora, até quando ele vai conseguir cumprir com as suas obrigações e continuar desenhando é uma incógnita.
O foco é que após ter olhado o programa, abordei o assunto com alguns amigos e me deparei com as seguintes opiniões:
- Ahh, esses caras entram nessa vida por que querem.
- Se sabem que vicia por que começam?
E aí você pensa, eles realmente têm alguma noção do poder que o craque exerce sobre qualquer ser humano?
Sabem que a droga vai afetar o sistema nervoso central?
Sabem ao menos o que é o sistema nervoso central?
Acredito que não. Talvez já tenham visto um caso ali ou acolá de um amigo perdido no vício. Mas nada tão forte a fazê-los refletir, em um momento de angústia, para não provar o veneno.
Afinal pra que perder aquele momento de euforia e sensação de poder, numa vida em que tudo é decepção?
Estatísticas confirmam que de 10 pessoas que provam 9 viram dependentes.
E o que fazer diante desta situação?
Abordar sem escrúpulos com violência os usuários, como cansamos de ver na Cracolândia não é a solução.
As autoridades devem parar de pensar que craque é caso de polícia,
Essas pessoas não são criminosas, mas sim doentes, precisam de tratamento e principalmente de uma vida digna em sociedade.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Brincadeira chamada enem.

Após acompanhar todas as notícas sobre o enem 2010 ,resolvi expor aqui a minha singela opinião sobre este novo processo seletivo .
a mais cansativa que já fiz em toda a minha vida, e tenho certeza que todos os estudantes que já obtiveram desta experiência concordarão comigo.
É valida a iniciativa do governo de unificar a prova e fazer valer para todas as universidades federais, assim o vestibulando não precisa sair correndo de uma cidade a outra e nem perder os cabelos por ter que realizar vários vestibulares em curto prazo.
Sendo assim o objetivo do novo enem é unir o conhecimento do mundo, com o que o aluno aprendeu até agora e por em prática, ou seja o mínimo que eles exigem são estudantes bem informados, e desenvolver o raciocínio, lógica e informação é de grande importância para a formação do aluno. O que fica a desejar é a forma como tal prova esta sendo elaborada...
Ano passado a primeira falha foi o tal vazamento de gabarito, tudo bem... foi adiado, mas em 2010 novos erros?
Falha de impressão? Tema da redação divulgado por jornalista?
Tenha paciência, eu que não fiz a prova, estou indignada por todos os estudantes que talvez terão que refaze-la. O Inep, governo e quem mais for o responsável por toda essa palhaçada, não está se dando conta do quão importante enem se tornou desde 2009.
É o futuro dos estudantes brasileiros que está em jogo, não só no ingresso as universidades federais, mas também ao PROUNI E FIES. É a nossa educação que nesse quesito é vergonhosa e ocupa a 72° colocação em todo o mundo.
São necessárias mudanças nesse cenário...
acredito que o cidadão brasileiro espera que essas falhas sejam concertadas e que nesse novo governo reformulem esse sistema de avliações, afinal é a educação e somente ela que colocará o nossa país em outro patamar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Da cópia a originalidade.



No último dia 2 de setembro, nós alunos da disciplina Leitura e Produção de textos I, tivemos a oportunidade de assistir a palestra de Daniel Galera e Leonardo Brasiliense.
Jovem de 31 anos e de imensa sabedoria Daniel Galera relatou sobre a sua trajetória profissional e todos os caminhos que percorreu até ser escritor e tradutor literário.

Julguei instigante o fato dele ter nos envolvido com a argumentação de que sua profissão além de necessidade, nada mais era do que uma forma de se expressar.
Daniel que escreve contos se rendeu também aos romances e deixou claro para nós estudantes que não tenhamos medo de imitar. A incognita fica quando todos questionam, mas e a originalidade onde fica? De que forma um escritor tão reconhecido deixaria esta dica para aspirantes escritores? Simples, todo escritor em algum momento de sua vida almejou escrever como tal, e isso é essencial, mostra sua preferência e fontes de inspiração para poder construir cautelosamente a sua própria maneira de escrever.

Ninguem escreve igual a ninguem, cada pessoa capta o que acontece com a sua visão e a expressa diferentemente. Acredito então que este seja o desfecho para ser escritor ou escritora de competência.

domingo, 12 de setembro de 2010

Ele existe?!


Amor segundo o dicionário presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido.
Mas afinal, alguem sabe explicar o que é o amor? seria ele aquele sentimento que faz você tremer as pernas quando chega perto da pessoa amada,é aquele que você afirma que em nenhuma possibilidade iria trair?

Ontem a noite, após essa reflexão eu e alguns amigos,chegamos a seguinte questão, o amor existe?
cada pessoa tem a sua tese, de acordo com o que já viveu ou não..
Seria muita perspicacia minha responder que NAO, o amor não existe mais.
É complicado fazer essa pergunta para pessoas que ainda não viveram um grande amor, e eu sou um exemplo vivo disso, pelo contrário, das poucas vezes em que me envolvi em algum sentimento mais intenso, fui apunhalada e a decepção sempre veio junto. Confesso que a vida foi me ensinando aos poucos que é preciso ter sempre os pés no chão.
E nessas horas você pensa, mas e os casais que estão a 50 anos juntos, não é amor?
eu digo que é companheirismo, amizade, costume. o amor a paixão, isso já ficou pra trás.
quanto a a pergunta abordada a cima, eu vou ficar em cima do muro.
Não quero responder convincentemente que ele não existe, eu tenho 17 anos, e minha geração tem muita coisa para viver ainda, mas também não quero acreditar nos contos de fada, eu quero apenas que a vida me leve pro caminho certo.
e espero que daqui a alguns anos eu possa voltar aqui,não com um conceito formado, pois durante toda a vida ele vai mudar mas ao menos um pouco mais confiante em relação ao meu coração.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mensagem de hoje: felicidade!

Hoje pela manhã na aula de filosofia,(disciplina que está me surpreendo e me interessando mais a cada dia que passa), fui questionada sobre qual seria o meu conceito de felicidade..
Tolo é quem pensa que a filosofia é apenas aquele conteúdo massante do ensino médio como a vida de Aristóteles e Platão. Ela é muito mais abragente e questionadora.
Em minha resposta talvez até discordem,mas para mim felicidade plena não existe,ela é feita de momentos, e varia de pessoa para pessoa.
Achei até engraçado o que li semana passada em um jornal no qual noticiava que a felicidade poderia se tornar um direito constitucional.
Mas como?

Concordo que todos precisamos e temos o direto de ter alimentação,trabalho,e educação mas isso não garante a felicidade.
Ser feliz é interno, depende de como você se sente em relação ao ambiente em que vive.Para uma professora, por exemplo, ser feliz pode ser ver os seus alunos interessados no aprendizado. Para um pai é ter a família reunida no domingo. Para um jovem recém formado é ter a sua realização profissional ,e assim vai, são atitudes, reconhecimentos, vários fatores que nos instigam a procura-la incessantemente.

Só existe uma coisa, que trás o momento felicidade para todos ,e tal é o sentimento mais profundo que existe...
O amor.
E quando digo amor,não me refiro apenas em estar apaixonada, falo no amor recíproco, no amar e se sentir amada.Isso sim independente de raça, profissão ou religião é igual para todo o ser humano.